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Ítalo-brasileiros, irão a guerra por seu país?

Ítalo-brasileiro(a) você lutará pela Itália na próxima guerra? Reportagem recente de tradicional TV pública Italiana (RAI) questiona a grande quantidade de brasileiros, com parentesco distante como trisavós ou tataravós que vieram da Itália séculos atrás pleiteando por cidadania. Ainda é legal, mas é moral? Alguns que nem culturalmente, nem sentimentalmente se identificam com aquela nação. Meu avô paterno era italiano, da Calábria. 

Meu processo de cidadania se deu na década de 90, quando praticamente ninguém se interessava pelo tema. Muitos ítalo-brasileiros pensam no bônus : entrar em diversos países sem visto, acesso facilitado e direito de permanência na União Europeia, direito a voto etc. Orgulhosamente postam nas mídias sociais seu primeiro passaporte como um grande troféu; esta é a primeira postagem/foto que faço sobre o tema, devo ressaltar. Mas e o ônus? Formado na melhor universidade do Brasil em relações internacionais (UnB-Universidade de Brasília) e constante estudioso de geopolítica, tenho perguntado para o homem no espelho e lanço a pergunta a todos jovens  Ítalo-brasileiros e ítalo-brasileiras em idade militar, digamos 18 a 45 anos, você servirá as forças armadas italianas em caso de guerra? E se for convocado, cumprirá seu dever cívico?  Por ser um país pequeno, nos recentes conflitos/guerras em que Israel se envolveu, reservistas ou voluntários de todo o planeta voltaram para servir o país. 

Ítalo-brasileiro(a) você lutará pela Itália na próxima guerra? Reportagem recente de tradicional TV pública Italiana (RAI) questiona a grande quantidade de brasileiros, com parentesco distante como trisavós ou tataravós que vieram da Itália séculos atrás pleiteando por cidadania. Ainda é legal, mas é moral? Alguns que nem culturalmente, nem sentimentalmente se identificam com aquela nação. Meu avô paterno era italiano, da Calábria. 

Meu processo de cidadania se deu na década de 90, quando praticamente ninguém se interessava pelo tema. Muitos ítalo-brasileiros pensam no bônus : entrar em diversos países sem visto, acesso facilitado e direito de permanência na União Europeia, direito a voto etc. Orgulhosamente postam nas mídias sociais seu primeiro passaporte como um grande troféu; esta é a primeira postagem/foto que faço sobre o tema, devo ressaltar. Mas e o ônus? Formado na melhor universidade do Brasil em relações internacionais (UnB-Universidade de Brasília)


 e constante estudioso de geopolítica, tenho perguntado para o homem no espelho e lanço a pergunta a todos jovens  Ítalo-brasileiros e ítalo-brasileiras em idade militar, digamos 18 a 45 anos, você servirá as forças armadas italianas em caso de guerra? E se for convocado, cumprirá seu dever cívico?  Por ser um país pequeno, nos recentes conflitos/guerras em que Israel se envolveu, reservistas ou voluntários de todo o planeta voltaram para servir o país. 

A Itália é país membro da OTAN desde 1949. Diariamente, a mídia internacional toca tambores de guerra e solta rumores de conflito eminente e generalizado no continente europeu e que pode se espalhar pelo mundo. Eai ítalo-brasileiro(a), está dentro ou fora?




* Marcelo Sicoli, conselheiro do CRECI-DF(2019-2024), bacharel em relações internacionais pela UnB, gestor predial com diversos prêmios no Brasil e exterior (incluindo Londres e Chicago). Corretor de imóveis no DF e em Goiás. Tem o título CIPS – 
Certified International Property Specialist (Especialista em Negócios Internacionais) e filiado a NAR (National Association of Realtors – EUA)             
 
E-mail: marcelosicoli@hotmail.com 
 
Instagram: @marcelosicoli                                                                youtube.com/marcelosicoli  

           

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